Entreposto paulista recebe mercadorias de todas as partes

Brasil possui quantidade insuficiente de câmaras frias

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Armazenamento - ABIAF, há 4,5 milhões de m² de câmaras frigoríficas no País


Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Armazenamento - ABIAF, há 4,5 milhões de m² de câmaras frigoríficas no País - sendo este um número muito inferior quando comparado a países como os Estados Unidos, com 48 milhões de m², e Japão, com 25 milhões de m², por exemplo.

Mesmo com essa pouca quantidade, caso, as empresas brasileiras queiram mudar este cenário, antes da instalação das câmaras frigoríficas, deve ser realizado um projeto, que determinará características como cumprimento, tipo de porta, entre outros. 

Além da segurança que envolve os alimentos, também, há a questão da segurança dos profissionais que atuam dentro desses espaços com temperaturas extremas, abaixo de zero. Quem trabalha em câmaras frigorificadas precisam obrigatoriamente de equipamentos de proteção individual - EPI's.

A lei trabalhista define que para os empregados que trabalham no interior das câmaras e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

A Fischer S/A, pioneira na introdução da maçã brasileira no mercado internacional e uma das que abastecem a CEAGESP, possui um complexo industrial formado por três modernas unidades. Segundo a empresa, a área total é de aproximadamente 65.663 m² e com uma estrutura de 105 câmaras frigoríficas, onde podem ser armazenadas até 70.000 toneladas de maçãs. A maioria dessas câmaras opera em um regime chamado de Atmosfera Controlada.

O Entreposto paulista recebe mercadorias de todas as partes de Norte a Sul do Brasil e também de fora. Por isso, as empresas que trabalham com importação e exportação, em seus boxes, utilizam de câmaras frias para manter a temperatura quando elas chegam até a comercialização.

Como no caso da Joraik Frutas, que trabalha com bananas para o exterior, principalmente para Argentina e Uruguai. Sendo que as frutas são embaladas em caixas, por volta de 21 quilos que vêm em caminhões das regiões produtoras, totalmente verdes, chegam ao Mercado, onde elas são descarregadas e armazenadas em uma câmara fria. Elas ficam por 48 horas, depois, elas já estão aptas para as vendas. * Jornal Entreposto

 

 

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